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Voltamos.... Que tal uma Focaccia e uma salada crocante de abobrinhas.




Focaccia com Salada Crocante de Abobrinhas e Mussarela de Búfala.

 
Sumimos, mas não foi para sempre e já estavamos com saudades. Desde março que não postavamos nada. Nosso primeiro semestre foi de muita correria, preparando a chegada do nosso Bento, além de muito trabalho. E os primeiros meses do nosso pequeno foram dedicados a ele. A Karina continuou cozinhando, afinal, comer bem é fundamental e, claro, armazenamos algumas receitas para postar para vocês. Mas para retomar nosso blog duas receitas fresquinhas, feitas hoje (24/11/2012) mesmo, com um sotaque italiano: Focaccia e salada crocante de abobrinha.
As duas receitas foram vistas em programas na TV. A focaccia a Karina viu no programa da Rita Lobo, Cozinha Prática, e a salada eu assisti no programa do Jamie Oliver, ambos no GNT. As receitas desse post foram feitas por mim. Então vamos mudar o nome do blog (temporariamente) para Eu cozinho e conto.
Então chega de conversa fiada e vamos as receitas:

Focaccia

A Focaccia era conhecida na Roma Antiga como panis focacius e era assado no "assoalho"dos fornos a lenha, dai o seu nome derivado do latin focus, que significa "local para assar".  A receita tradicional desse pão é a massa com azeite de oliva, sal e ervas e é essa que vamos fazer. Então vamos meter a mão na massa!

Ingredientes:
Fermento
1 ½ xícara (chá) de água
1 xícara (chá) de farinha de trigo
15g (ou 1 tablete) de fermento biológico
1 colher (sopa) de mel
2 colheres (sopa) de azeite
Pão 2  ½ xícaras (chá) de farinha de trigo
2 colheres (chá) de sal

Cobertura e montagem: 1 ramo de alecrim
Sal grosso moido na hora, o quanto baste
Azeite de oliva, o quanto baste


Fazendo o fermento:
Amorne 1 ½ xícara (chá) de água, mas não deixe ferver, para o calor não matar o fermento, aí já era teu pão.  Numa tigela, misture o fermento com o mel, até a mistura ficar homogenêa, uma dica legal que a Rita Lobo falou no programa: Untar com azeite a colher da medida do mel, assim ele não gruda. Junte a metade da água e 1 xícara (chá) de farinha de trigo. Misture bem e regue com o restante da água e o azeite. Mexa bem até que a mistura fique lisa. Tampe (com um prato) e deixe descansar por 30 minutos.

Fazendo o pão:
Numa tigela grande, misture a farinha e o sal. Junte o fermento e misture bem, com as mãos, até a massa ficar lisa. Nesse ponto, ela fica bem mole e grudenta. Passe a massa para uma superfície bem enfarinhada, mas bem mesmo, e sove por mais ou menos 10 minutos, enfarinhando sempre, até dar o ponto, que é quando a massa desgruda das mãos. Unte a tigela com um pouco azeite e volte a massa para descansar e crescer por 1 hora. Cubra com um pano de prato limpo e úmido.

Cobrindo, montando e assando: 

Ligue o forno a 180ºC (temperatura média), para pré aquecer. Unte uma assadeira com azeite, veja bem o tamanho da assadeira a massa cresce bastante. Passe a massa com cuidado para a assadeira, virando a tigela, embora não pareça a massa está mole.  Unte as pontas dos dedos com azeite e vá fazendo furinhos na massa ao mesmo tempo que espalha ligeiramente na assadeira, fazendo um formato ovalado. Não aperte demais para não tirar o ar da massa, ele tem que ficar lá dentro para não perder a textura. Não cubra todo o fundo da assadeira. Coloque os raminhos (pontinha dos galhos) uniformemente na massa e regue com azeite. Para o alecrim não torrar no forno, passe um pouco de azeite, com os dedos, direto nos raminhos. Moa o sal grosso por toda a superficie. Leve ao forno para assar por 30 minutos ou até que as bordas fiquem douradas.
Focaccia

Sirva logo após sair do forno, o azeite sobre a massa dá uma crocância fantástica!!!
Na receita original que você pode ver clicando aqui, ela acompanha com uma tapenade de azeitonas. Mas uma receita não seria "Ela cozinha, eu conto" se seguissemos tudo a risca (como não fizemos na Focaccia). Então modificamos o acompanhamento e la vai, uma salada super simples, saborosa e refrescante.

Salada Crocante de abobrinhas com mussarela de búfala

Salada Crocante de Abobrinhas e Mussarela de Búfala

Ingredientes:4 ramos de hortelã
1 pimenta dedo de moça
Sal e pimenta-do-reino
1 limão
Azeite de oliva
Abobrinhas com pescoço, prefira umas mais branquinhas
1 pote de mussarela de búfala

Fazendo a salada:
Retire as folhas dos ramos de hortelã, enrole-as como um charuto e corte em fatias finas. Espalhe tudo em uma travessa. Retire o cabo da pimenta dedo de moça, corte-a ao meio e remova suas sementes, em seguida, corte em pequenos cubos e junte com a hortelã, formando uma cama. Corte as abobrinhas, com um descascador de legumes, no sentido do comprimento assim você terá fatias longas e finas. Coloque as sobre a cama de pimenta e hortelã, tempere com sal, pimenta do reino, o suco do limão e o azeite de oliva. Mexa bastante. Para não perder a crocância das aborinhas coloque o limão momentos antes de servir.
Bom apetite!!!

 Clique aqui para ver a receita original do chef Jamie Oliver.

Agora é só se deliciar com essas duas receitas fresquinhas.




Esse é o nosso Bento! Logo logo provando nossas receitas, por enquanto só o leite da mamãe!


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Bruschetta de Alcachofra com Queijo Roquefort e Pecorino

Bruschetta de alcachofra com roquefort e pecorino
Semana passada aconteceu a FEINCO em São Paulo, a mais importante feira de ovinos e caprinos do ano. Aproveitando o clima, essa semana vamos publicar algumas receitas de produtos ovinos, e hoje o assunto é queijo.
Trabalhamos na exposição a semana toda e entre trabalho, reuniões e negócios, compramos vários queijos de leite de ovelha, tal como no ano passado, se lembram da receita das saladas com queijo feta (clique para lembrar). 
Os queijos de ovelha são reconhecidos como os mais finos do mundo. Os altos índices de gordura e proteínas contidos no leite da espécie, que proporciona condições ideais para a confecção dos queijos. Dois dos mais conhecidos queijos de leite de ovelha são os nossos protagonistas de hoje, o Roquefort e o Pecorino.
O Roquefort é um queijo mofado de origem francesa. Segundo a lenda o queijo foi descoberto por uma menina que abandonou um pedaço de queijo em uma das cavernas da região, e quando voltou dois meses depois ele estava mofado, causado pelo fungo Penicillium roqueforti. A menina provou e gostou do sabor marcante do queijo, a partir daí  muitas queijarias começaram a curtir a iguaria nessas cavernas. Nossa outra estrela de hoje é o queijo Pecorino, este é de origem italiana, este tipo de queijo é feito em varias regiões do país da bota. A nome do queijo, vem de Pecora que significa ovelha em italiano. Existem várias denominações de origem, o mais conhecido é o Pecorino Romano, feito na região de Roma.
Ambos os queijos que a Karina usou são brasileiros portanto são "tipo" Roquefort e "tipo" Pecorino (inclusive denominado Pecorino da Mantiqueira), mas o sabor não fica devendo nada aos originarios do velho continente.
Para unir os sabores de ambos os queijos nada melhor que uma Bruschetta.
A Bruschetta é um antepasto italiano, originario do século XV, que leva um pão tostado com alho, azeite de oliva extra virgem, sal e pimenta. Há muitas variações dos recheios, o mais comum é com tomate, mozzarella e majericão, mas para as bruschettas não há limites para a imaginação e nossa receita ficou sensacional.


Bruschettas e os queijos

Ingredientes:

8 fatias de Pão italiano,
1 dente de alho,
Azeite de oliva extra virgem, quanto baste,
200g de fundo de alcachofras em conserva picadas,
100 g de queijo roquefort,
30 g de queijo pecorino ralado.


Preparo:

Esfregue o dente de alho, cortado ao meio, nas fatias de pão e regue-as com o azeite de oliva extra virgem. Leve-as ao forno pré aquecido a 200 graus, por 5 minutos ou até estarem levemente douradas.
Misture as alcachofras picadas com o queijo Roquefort, coloque o recheio sobre os pães, cubra com Pecorino ralado. Volte as bruschettas ao forno até que estejam completemente douradas e o queijo derretido.
Sirva-as imediatamente.










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Bolo de Milho Verde direto do milharal


As vezes a Karina tem algumas obsessões com alguns ingredientes, lembram da abobrinha, pupunha... Já contei algumas dessas historias aqui, e o protagonista de hoje é mais um destes. Desde que as lavouras de milho foram plantadas na fazenda da Alta, em setembro, ela já falou: "Logo teremos milho e vou querer umas espigas." Durante esses últimos três meses, quase que diariamente, quando chegavamos a central, ela dizia: "Quando será que vai ter umas espigas boas?" Até que a roça começou a embonecar e as primeiras espigas aparecer e a ansiedade aumentava:"Já tem espiga boa? Pega umas para mim."
E depois de quase 100 dias, achei umas já quase pronta. Agora, que o pessoal da Alta não leia isso, mas trouxe meia dúzia para casa, afinal desejo de grávida é uma ordem. E aí a alegria foi instantânea. Agora a dúvida. O que fazer? Idéia para lá, para cá, e nada. Até que depois de jantarmos, ela dá um pulo do sofá e diz: "Vou fazer um bolo de milho. Sabe daqueles que fica o pedacinho dos grãos. Pois é esse."
E lá foi ela para cozinha, fazer o bolo.  Agora veja a receita, passe no milharal mais próximo e corra pra cozinha fazer o seu.



Ingredientes:

2 xícaras de grãos de milho verde (cerca de 2 espigas)
3 colheres de sopa de manteiga
3 ovos
1 e 1/2 xícara de açúcar
1 xícara de farinha de trigo
1/2 xícara de leite de coco
1/2 xícara de coco fresco ralado grosso
2 colheres de chá de fermento em pó
3 colheres de sopa de açúcar de confeiteiro misturado com 1/2 colher de chá de canela em pó.

Preparo:

Bata o milho em um processador de alimentos até que os grãos fiquem bem picados. Adicione a manteiga, ovos, açúcar, leite de coco e bata um pouco, até que a mistura fique homogênea. Depois acrescente a farinha de trigo e o fermento em pó. Bata rapidamente só para misturar.
Unte uma forma com manteiga e farinha de trigo. Despeje a massa na forma e coloque no forno pré-aquecido a 180º C. Deixe o bolo assar por volta de 30 minutos, ou até que fique dourado.
Depois de desenformar, polvilhe açucar de confeiteiro com canela.


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Fabrízia metendo a colher - Escalopes de filé mignon com crosta de funghi e batatas ao murro.

E aí pessoal!! Ficamos muito tempo afastados do blog, mas não da nossa cozinha. Agora vamos voltar a todo vapor.
Para variar o nosso menu teremos eventualmente um convidado para meter a colher na nossa panela.
Há algum tempo atrás quando a Karina teve essa idéia, ela logo chamou o seu irmão Danilo, que é um excelente cozinheiro e amante da gastronomia. Depois de algum tempo o Danilo, ligou pra gente. Tá pronto! Vou mandar as fotos e a receita. Mas... a receita é da Fabrízia.
Como? A Fabrízia?
Não seria anormal se até pouco tempo atrás ela não tivesse a menor intimidade com a cozinha. Mas o gosto pela boa comida é algo que pega. E ela pegou. Aos poucos foi se interessando, criou coragem e botou a mão na massa. O Danilo deu as dicas, mostrou alguns atalhos, e agora temos uma nova cozinheira nessa familia de apaixonados pela boa comida.
Hoje é ela que vai meter a colher, confiram e simbora para cozinha. 




Ingredientes:

6 escalopes de filé mignon de  + ou - 5cm de altura
30 g de funghi seco, batido no processador até virar um pó
150g de manteiga
2 colheres de sopa de azeite
 Sal  e pimenta à gosto

Preparo:

Passe a lateral dos escalopes no funghi processado, apertando um pouco para aderir.
Nas bases do escalope tempere com sal e pimenta do reino, moídos na hora.
Em uma frigideira alta aqueça o azeite e a manteiga, frite os escalopes, deixe-os ao ponto, para servir.


Batatas ao murro



Ingredientes:

4 batatas médias
Azeite à gosto
Sal e pimenta, à gosto, moídos na hora
Alecrim para salpicar

Preparo:

Sem descascar as batatas lave-as bem. Cozinhe-as com casca , sal grosso e 2 dois dentes de alho, por cerca de 40 minutos até que estejam macias.
Quando esfriar, dê um murro em cada batata. Elas devem ficar ligeiramente achatadas e abertas. Coloque em uma assadeira e cubra com um pouco de sal grosso, alecrim, pimenta do reino e azeite , leve ao forno alto por 20 min.


Parodiando o velho ditado:  "Cozinhar e coçar é só começar."  Tente você também, quem sabe um dia você  "mete a colher" por aqui!!!

Em tempo: Danilo, vc continua devendo nossa receita.
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Camarões salteados com arroz de coco - Torne seu dia inesquecível.


Nada como ser casado com uma mulher de tantos atributos na cozinha. Um fim de um dia comum pode ser uma grata surpresa de combinações de sabores, que o podem tornar inesquecível. Essa semana, após chegarmos em casa depois de um dia muito intenso de trabalho, a Karina foi ao nosso freezer, e sacou um camarão que havíamos comprado há algum tempo. Ela pegou aquele pacote de camarão e disse: Vou fazer isso, mas como? Poucos segundos depois o prato estava criado, na cabeça dela. Alguns outros minutos a mais estava tudo pronto e o resultado incrível. Um prato delicioso com camarões e arroz de coco, uma combinação fantástica que tornou um final de dia comum em inesquecível. Agora confira a receita e mãos a obra, garanto que vocês não esquecerão mais disso.  
Ingredientes:
Arroz de Coco
2 xícaras de arroz
1 cebola picadinha
2 dentes de alho picadinhos
1 vidro de leite de coco
Azeite para refogar
Sal a gosto

Camarão
1kg camarão rosa 
Suco de 2 limões
6 dentes de alho grandes picadinhos
1 maço de salsinha picadinha
150 ml de azeite de oliva de boa qualidade
Sal e pimenta do reino moídos na hora

Preparo:
Arroz de Coco
Faça o arroz branco da forma tradicional, refogue a cebola e o alho no azeite, adicione o arroz, refogue por mais alguns minutos.
Na hora de adicionar a água, coloque um pouco menos de água e adicione meio vidro do leite de coco. Quando o arroz estiver quase pronto, mas ainda um pouco al dente, adicione o restante do leite de coco e espere secar um pouco. Fica com uma aparência bem cremosa.

Camarão
Tempere os camarões com o limão sal e pimenta do reino moídos na hora. Deixe por 1 hora nessa marinada.
Aqueça um pouco de azeite em uma frigideira antiaderente e salteie os camarões aos poucos. Repita a operação até acabarem os camarões. Reserve-os.
Aqueça uma quantidade boa de azeite (+ou- 50 ml), e frite os alho picadinho, quando estiver levemente dourado adicione a salsinha e desligue  fogo, despeje sobre os camarões e misture bem.

Montagem:
 Com o auxilio de um aro de metal, coloque o arroz no interior de um prato e acomode alguns camarões por cima. Salpique salsinha picadas ao redor.
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Torta de escarola - no almoço, na janta ou no lanche.


É pessoal andamos meio sumidos. Na verdade quem andou sumido fui eu. Viajando muito a trabalho e tem faltado tempo de postar as receitas em nosso blog. Mas depois de 10 dias fora, agora é hora de colocar mais uma novidade da cozinha do meu amor. E foi justamente por essa viagem que a receita de hoje surgiu.  Cheguei em casa no meio da tarde, aquela hora que é tarde para almoçar e cedo para jantar, daí minha cozinheira favorita sacou uma torta de escarola deliciosa para um lanchinho de "boas vindas" a nossa casa. Essa receita quem passou foi a Maria (Tatinha como é chamada pela Karina), que é uma amiga da família, que foi baba da Karina e do Danilo desde que eles eram pequenos, e até hoje continua mimando os dois marmanjos. Essa receita saiu de um desses mimos, foi saber que a Karina estava em São João e lá foi a Maria levar essa torta para ela. A Karina gostou tanto que logo anotou a receita para fazer para mim e agora nós vamos passar para vocês.


Ingredientes:

Massa
 2 xícaras de farinha de trigo
 2 xícaras de leite
1/2 xícara de óleo de milho
1 colher de sopa de fermento em pó
2 colheres de sopa de queijo parmesão ralado
1 colher de chá de sal

Recheio
1 maço de chicória
1 cebola cortada em cubos
4 dentes de alho
200g de requeijão( usei o de bisnaga, o culinário)
100g de bacon cortado em cubos (eu não coloquei)
150g de queijo parmesão de boa qualidade ralado
Azeite para refogar
Sal a gosto

Preparo:

Massa
Bata todos os ingredientes no liquidificador, exceto o fermento. Misture o fermento depois que a massa já esteje homogenea, misture delicadamente.

Recheio
Refogue o alho e a cebola com azeite, acrescente a escarola e refogue rapidamente para que não solte muita água.

Montagem:

Em uma forma de fundo removível untada e enfarinhada, despeje 2/3 da massa. Espalhe a escarola por toda a massa e coloque o requeijão por cima. Despeje o restante da massa e leve em forno pré aquecido a 180°C até que fique dourada e assada por completo. 
10 minutos antes de desligar o fogo cubra a torta com o parmesão ralado e volte ao forno até dourar.


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Flor de Sal, muito mais que um tempero.

Atualmente existe uma nova onda gourmet o que permite o acesso de muitas pessoas a ingredientes, pratos e complementos não habituais na culinária brasileira. E cada vez mais nós vemos por aí: Carne de não sei o que, grão de não sei da onde, com molho de ervas da Conchinchina, entre outros. E muitas vezes nós amantes da boa comida nos pegamos na pergunta. O que é isso? De onde veio? Pra que serve? Como usá-lo da melhor maneira? E com essas perguntas no ar resolvemos escrever uns posts com explicações sobre ingredientes exóticos que vem se tornando habituais nesta modalidade de cozinha. Contaremos hoje a história da flor de sal, e ao contrário do que você possa pensar, não é um sal que dá no jardim, mas uma forma puríssima de manifestação desse ingrediente presente em quase todos os pratos.   
A flor de sal, um presente raro da natureza, é o fruto da perfeita interação entre água do mar, o sol e o vento. Uma iguaria cobiçada pelos grandes chefs e amantes da culinária em todo o mundo. A produção se dá por uma fina camada de sal que fica cristalizada nas superfícies das salinas, e são coletadas manualmente todas as manhãs, originando delicados cristais irregulares de textura crocante, de sabor inigualável e com suave perfume de violeta. Diferentemente do que se faz com outros tipos de sal, a flor de sal  deve ser acrescentada na finalização dos pratos para não perder sua textura, realçando o sabor dos alimentos dando um sabor único em cada prato.
Sem sofrer qualquer tipo de processamento, a iguaria é embalada diretamente após a coleta, esse processo artesanal torna essa preciosidade ainda mais especial, garantindo um produto 100% natural.
A origem da flor de sal está em regiões como o mar da Bretanha, na França, ou as montanhas do Himalaia. Há marcas conhecidas como a Flor de Sal (português) e a inglesa Maldon. A marca francesa Flor de Sal de Guérande, é considerada a melhor do mundo pelos principais chefs. esta Flor é extraída na região da Bretanha, na cidade que batizou a marca. Sua produção toda é artesanal, feita por um número reduzido de famílias na região. Para manuseá-lo utilizam-se apenas instrumentos de madeira, para que não seja contaminado com ferrugem de qualquer metal, o que poderia comprometer seu delicado sabor.
Atualmente é possível encontrar marcas brasileiras no mercado, a potiguar Cimsal é produzida em Mossoró, cidade muito conhecida pela grande quantidade de salinas, e agora também produz esse nobre ingrediente.  
Como dizem os produtores a flor de sal é o “crème de la crème” dos condimentos, e confere um toque sublime à finalização dos pratos, com certeza vocês também irão adorar essa riqueza extraída do nosso habitual ouro branco.
Esta é a marca que usamos em nossa cozinha
Flor de sal produzida no Brasil